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- Dom Armando envia mensagem depois da visita ao Papa Francisco
Dom Armando Bucciol se encontrou na manhã de hoje (27/05) com o Sumo Pontífice Papa Francisco na visita “Ad Limina”. Acompanhe a mensagem enviada pelo nosso bispo aos diocesanos: Nesta semana, com os bispos e arcebispos das 26 dioceses de Bahia e Sergipe, realizamos a Visita “ad limina (Apistolorum)”, isto é, “a Visita aos pés dos Apóstolos”. Encontramos com os membros que dirigem os Dicasterios da igreja católica, isto é, todos os “assessores do Papa”, conversando dos diferentes, numerosos e desafiadores problemas das nossas Igrejas. Foram encontros muito valiosos, serenos, fraternos. Rezamos juntos nas quatros grandes Basílicas (São Pedro, São João em Latrão, Santa Maria Major e São Paulo fora dos muros) e terminamos hoje, 27 de maio, com um belo encontro com o Papa Francisco: duas horas de intensa e fraterna partilha. Agradeço a todos que nos acompanharam com suas orações e, junto com o Santo Padre e demais irmãos bispos, mando minha benção. O Senhor ilumine e proteja a todos. Dom Armando, bispo diocesano.
- CANTO E MÚSICA NA LITURGIA – II
Prezados leitores e leitoras do ‘nosso’ site, estamos refletindo sobre o assunto: “Música e canto na liturgia”. Já falei sobre o valor que a Igreja deu à música em suas celebrações ao longo de sua história. A Igreja se inseriu na tradição da Comunidade hebraica, sobretudo da Sinagoga . Nela, os Salmos são o exemplo mais significativo de oração em canto. No templo, o serviço do canto era assegurado por muitos cantos, divididos em 24 classes (grupos, scholae ), com todo tipo de instrumento (cf. Sl 150). Com esse espírito, Paulo recomenda aos Efésios: Cantem salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Ef 5,19). No Novo Testamento, encontramos vários fragmentos de hinos que a comunidade cantava em suas reuniões: ex. Jo 1,1-18; Fl 2,6-11, Ef 5; 1Tm 2; 1 Tm 3,16; Ap 4,8; 5,12; 14,2-3. Desde a antiguidade, numerosos documentos falam do valor que música e canto tinham nas assembleias. Assim sempre foi ao longo da história, como reconhece o documento conciliar SC 112: “A tradição musical da Igreja forma um patrimônio de inestimável valor”. Escreve frei Alberto Beckäuser, grande liturgista: “O canto é um elemento de suma importância para a celebração litúrgica frutuosa. Ele faz a assembleia participar ativamente da Liturgia, faz a assembleia verdadeiramente sujeito da celebração. O canto dá o colorido típico de cada tempo litúrgico e de cada festa. O ser humano usa a música e o canto para expressar sua religiosidade, isto é, sua relação com Deus, tanto individual como comunitariamente”. O Magistério e o Concílio , também nesse assunto, oferecem numerosas orientações , fruto da experiência secular e dos critérios teológicos que orientam e sustentam a nossa Liturgia. Por isso, é importante compreender, antes de tudo, o sentido da música na liturgia e o porquê dessas orientações. Na Liturgia cristã, o que mais conta são as pessoas que, como batizadas, exercem seu sacerdócio batismal com todas as suas potencialidades expressivas: gestos, canto, leitura, arte (cf. SC 114). Portanto, canto e música são gestos vivos de pessoas vivas, que constituem a celebração, a partir de uma situação humana concreta. Canto e música, antes de tudo, querem expressar a oferta viva de si mesmos dos que participam das celebrações. Não cantamos só pelo gosto de cantar, é algo mais! O critério que o Concílio fixa para admitir músicas na Liturgia é “que estejam dotadas das devidas qualidades” (ib.). No que se refere à escolha dos cantos , SC 121 afirma: “(Querem) oferecer à comunidade dos fiéis a participação que lhe é própria”; por isso, se recomenda aos compositores de “compor melodias que apresentem as características da verdadeira música sacra e que favoreçam a participação ativa de toda a comunidade dos fiéis”. Enfim, outro importante critério: “ Os textos destinados aos cantos sacros sejam conformes à doutrina católica, e sejam tirados principalmente da Sagrada Escritura e das fontes litúrgicas” (ib.). Importante observação : na celebração litúrgica cristã, canto e música não têm autonomia no contexto da ritualidade litúrgica: são parte e modo expressivo do rito (cf. IGMR nn. 39-41). Dom Armando
- 56º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Logomarca criada por Ruan Carlos (Ibipitanga) venceu concurso nacional realizado pela Pascom Brasil. Neste próximo domingo (29), a Igreja celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais, momento caro para os comunicadores católicos que propagam a Boa Nova do Evangelho nas diversas maneiras em que os novos tempos possibilitam. Neste ano, a Diocese de Livramento, com honra participa de maneira ainda mais especial, já que, a Identidade Visual desta ocasião é criada por um membro da Pastoral da Comunicação da nossa Igreja Local. Ruan Carlos Pereira da Paróquia Santa Luzia de Ibipitanga venceu o concurso nacional realizado pela Pascom Brasil no inicio deste ano. A arte criada pelo jovem evidencia o tema “Escutar com ouvido do coração” , parte da Mensagem proposta e dedicada pelo Papa Francisco para a celebração deste dia. MENSAGEM DO PAPA: No ano passado, refletimos sobre a necessidade de «ir e ver» para descobrir a realidade e poder narrá-la a partir da experiência dos acontecimentos e do encontro com as pessoas. Continuando nesta linha, quero agora fixar a atenção noutro verbo, «escutar», que é decisivo na gramática da comunicação e condição para um autêntico diálogo. Com efeito, estamos a perder a capacidade de ouvir a pessoa que temos à nossa frente, tanto na teia normal das relações quotidianas como nos debates sobre os assuntos mais importantes da convivência civil. Ao mesmo tempo, a escuta está a experimentar um novo e importante desenvolvimento em campo comunicativo e informativo, através das várias ofertas de e , confirmando que a escuta continua essencial para a comunicação humana. A um médico ilustre, habituado a cuidar das feridas da alma, foi-lhe perguntada qual era a maior necessidade dos seres humanos. Respondeu: «O desejo ilimitado de ser ouvidos». Apesar de frequentemente oculto, é um desejo que interpela toda a pessoa chamada a ser educadora, formadora, ou que desempenhe de algum modo o papel de comunicador: os pais e os professores, os pastores e os agentes pastorais, os operadores da informação e quantos prestam um serviço social ou político. A partir das páginas bíblicas aprendemos que a escuta não significa apenas uma perceção acústica, mas está essencialmente ligada à relação dialogal entre Deus e a humanidade. O « – escuta, Israel» ( 6, 4) – as palavras iniciais do primeiro mandamento do Decálogo – é continuamente lembrado na Bíblia, a ponto de São Paulo afirmar que «a fé vem da escuta» ( 10, 17). De facto, a iniciativa é de Deus, que nos fala, e a ela correspondemos escutando-O; e mesmo este escutar fundamentalmente provém da sua graça, como acontece com o recém-nascido que responde ao olhar e à voz da mãe e do pai. Entre os cinco sentidos, parece que Deus privilegie precisamente o ouvido, talvez por ser menos invasivo, mais discreto do que a vista, deixando consequentemente mais livre o ser humano. A escuta corresponde ao estilo humilde de Deus. Ela permite a Deus revelar-Se como Aquele que, falando, cria o homem à sua imagem e, ouvindo-o, reconhece-o como seu interlocutor. Deus ama o homem: por isso lhe dirige a Palavra, por isso «inclina o ouvido» para o escutar. O homem, ao contrário, tende a fugir da relação, a virar as costas e «fechar os ouvidos» para não ter de escutar. Esta recusa de ouvir acaba muitas vezes por se transformar em agressividade sobre o outro, como aconteceu com os ouvintes do diácono Estêvão que, tapando os ouvidos, atiraram-se todos juntos contra ele (cf. 7, 57). Assim temos, por um lado, Deus que sempre Se revela comunicando-Se livremente, e, por outro, o homem, a quem é pedido para sintonizar-se, colocar-se à escuta. O Senhor chama explicitamente o homem a uma aliança de amor, para que possa tornar-se plenamente aquilo que é: imagem e semelhança de Deus na sua capacidade de ouvir, acolher, dar espaço ao outro. No fundo, a escuta é uma dimensão do amor. Por isso Jesus convida os seus discípulos a verificar a qualidade da sua escuta. «Vede, pois, ouvis» ( 8, 18): faz-lhes esta exortação depois de ter contado a parábola do semeador, sugerindo assim que não basta ouvir, é preciso fazê-lo bem. Só quem acolhe a Palavra com o coração «bom e virtuoso» e A guarda fielmente é que produz frutos de vida e salvação (cf. 8, 15). Só prestando atenção a ouvimos, ouvimos e ao ouvimos é que podemos crescer na arte de comunicar, cujo cerne não é uma teoria nem uma técnica, mas a «capacidade do coração que torna possível a proximidade» (Francisco, Exort. ap. , 171). Ouvidos, temo-los todos; mas muitas vezes mesmo quem possui um ouvido perfeito, não consegue escutar o outro. Pois existe uma surdez interior, pior do que a física. De facto, a escuta não tem a ver apenas com o sentido do ouvido, mas com a pessoa toda. A verdadeira sede da escuta é o coração. O rei Salomão, apesar de ainda muito jovem, demonstrou-se sábio ao pedir ao Senhor que lhe concedesse «um coração que escuta» ( 3, 9). E Santo Agostinho convidava a escutar com o coração ( ), a acolher as palavras, não exteriormente nos ouvidos, mas espiritualmente nos corações: «Não tenhais o coração nos ouvidos, mas os ouvidos no coração» [1] . E São Francisco de Assis exortava os seus irmãos a «inclinar o ouvido do coração» [2] . Por isso, a primeira escuta a reaver quando se procura uma comunicação verdadeira é a escuta de si mesmo, das próprias exigências mais autênticas, inscritas no íntimo de cada pessoa. E não se pode recomeçar senão escutando aquilo que nos torna únicos na criação: o desejo de estar em relação com os outros e com o Outro. Não fomos feitos para viver como átomos, mas juntos. Há um uso do ouvido que não é verdadeira escuta, mas o contrário: o espionar. De facto, uma tentação sempre presente, mas que neste tempo da parece mais assanhada, é a de procurar saber e espiar, instrumentalizando os outros para os nossos interesses. Ao contrário, aquilo que torna boa e plenamente humana a comunicação é precisamente a escuta de quem está à nossa frente, face a face, a escuta do outro abeirando-nos dele com abertura leal, confiante e honesta. Esta falta de escuta, que tantas vezes experimentamos na vida quotidiana, é real também, infelizmente, na vida pública, onde com frequência, em vez de escutar, «se fala pelos cotovelos». Isto é sintoma de que se procura mais o consenso do que a verdade e o bem; presta-se mais atenção à do que à escuta. Ao invés, a boa comunicação não procura prender a atenção do público com a piada foleira visando ridicularizar o interlocutor, mas presta atenção às razões do outro e procura fazer compreender a complexidade da realidade. É triste quando surgem, mesmo na Igreja, partidos ideológicos, desaparecendo a escuta para dar lugar a estéreis contraposições. Na realidade, em muitos diálogos, efetivamente não comunicamos; estamos simplesmente à espera que o outro acabe de falar para impor o nosso ponto de vista. Nestas situações, como observa o filósofo Abraham Kaplan [3] , o diálogo não passa de , ou seja um monólogo a duas vozes. Ao contrário, na verdadeira comunicação, o eu e o tu encontram-se ambos «em saída», tendendo um para o outro. Portanto, a escuta é o primeiro e indispensável ingrediente do diálogo e da boa comunicação. Não se comunica se primeiro não se escutou, nem se faz bom jornalismo sem a capacidade de escutar. Para fornecer uma informação sólida, equilibrada e completa, é necessário ter escutado prolongadamente. Para narrar um acontecimento ou descrever uma realidade numa reportagem, é essencial ter sabido escutar, prontos mesmo a mudar de ideia, a modificar as próprias hipóteses iniciais. Com efeito, só se sairmos do monólogo é que se pode chegar àquela concordância de vozes que é garantia duma verdadeira comunicação. Ouvir várias fontes, «não parar na primeira locanda» – como ensinam os especialistas do oficio – garante credibilidade e seriedade à informação que transmitimos. Escutar várias vozes, ouvir-se – inclusive na Igreja – entre irmãos e irmãs, permite-nos exercitar a arte do discernimento, que se apresenta sempre como a capacidade de se orientar numa sinfonia de vozes. Entretanto para quê enfrentar este esforço da escuta? Um grande diplomata da Santa Sé, o cardeal Agostinho Casaroli, falava de «martírio da paciência», necessário para escutar e fazer-se escutar nas negociações com os interlocutores mais difíceis a fim de se obter o maior bem possível em condições de liberdade limitada. Mas, mesmo em situações menos difíceis, a escuta requer sempre a virtude da paciência, juntamente com a capacidade de se deixar surpreender pela verdade – mesmo que fosse apenas um fragmento de verdade – na pessoa que estamos a escutar. Só o espanto permite o conhecimento. Penso na curiosidade infinita da criança que olha para o mundo em redor com os olhos arregalados. Escutar com este estado de espírito – o espanto da criança na consciência dum adulto – é sempre um enriquecimento, pois haverá sempre qualquer coisa, por mínima que seja, que poderei aprender do outro e fazer frutificar na minha vida. A capacidade de escutar a sociedade é ainda mais preciosa neste tempo ferido pela longa pandemia. A grande desconfiança que anteriormente se foi acumulando relativamente à «informação oficial», causou também uma espécie de «info-demia» dentro da qual é cada vez mais difícil tornar credível e transparente o mundo da informação. É preciso inclinar o ouvido e escutar em profundidade, sobretudo o mal-estar social agravado pelo abrandamento ou cessação de muitas atividades económicas. A própria realidade das migrações forçadas é uma problemática complexa, e ninguém tem pronta a receita para a resolver. Repito que, para superar os preconceitos acerca dos migrantes e amolecer a dureza dos nossos corações, seria preciso tentar ouvir as suas histórias. Dar um nome e uma história a cada um deles. Há muitos bons jornalistas que já o fazem; e muitos outros gostariam de o fazer, se pudessem. Encorajemo-los! Escutemos estas histórias! Depois cada qual será livre para sustentar as políticas de migração que considerar mais apropriadas para o próprio país. Mas então teremos diante dos olhos, não números nem invasores perigosos, mas rostos e histórias de pessoas concretas, olhares, expetativas, sofrimentos de homens e mulheres para ouvir. Também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos. É o dom mais precioso e profícuo que podemos oferecer uns aos outros. Nós, cristãos, esquecemo-nos de que o serviço da escuta nos foi confiado por Aquele que é o ouvinte por excelência e em cuja obra somos chamados a participar. «Devemos escutar através do ouvido de Deus, se queremos poder falar através da sua Palavra» [4] . Assim nos lembra o teólogo protestante Dietrich Bonhöffer que o primeiro serviço na comunhão que devemos aos outros é prestar-lhes ouvidos. Quem não sabe escutar o irmão, bem depressa deixará de ser capaz de escutar o próprio Deus [5] . Na ação pastoral, a obra mais importante é o «apostolado do ouvido». Devemos escutar, antes de falar, como exorta o apóstolo Tiago: «cada um seja pronto para ouvir, lento para falar» (1, 19). Oferecer gratuitamente um pouco do próprio tempo para escutar as pessoas é o primeiro gesto de caridade. Recentemente deu-se início a um processo sinodal. Rezemos para que seja uma grande ocasião de escuta recíproca. Com efeito, a comunhão não é o resultado de estratégias e programas, mas edifica-se na escuta mútua entre irmãos e irmãs. Como num coro, a unidade requer, não a uniformidade, a monotonia, mas a pluralidade e variedade das vozes, a polifonia. Ao mesmo tempo, cada voz do coro canta escutando as outras vozes na sua relação com a harmonia do conjunto. Esta harmonia é concebida pelo compositor, mas a sua realização depende da sinfonia de todas e cada uma das vozes. Cientes de participar numa comunhão que nos precede e inclui, possamos descobrir uma Igreja sinfónica, na qual cada um é capaz de cantar com a própria voz, acolhendo como dom as dos outros, para manifestar a harmonia do conjunto que o Espírito Santo compõe. Francisco Fonte: Vatican.va
- Formação para Ministros da Palavra na Paróquia de Dom Basílio
Aconteceu no dia 15 de maio (domingo), na Igreja Matriz de São João Batista de Dom Basílio, o segundo encontro de formação para ministros da Palavra, promovido pela Paróquia. Reunidos em assembleia, leigos e leigas, oriundos de diversas comunidades, participaram com afinco do encontro, iniciado com a Santa Missa do V Domingo da Páscoa e seguido sob direção do padre Júlio César. Na manhã do dia 16 (segunda-feira), aconteceu no mesmo local, a formação para aqueles que, por alguma razão, não participaram no dia anterior.
- Paróquia do Senhor do Bonfim de Rio do Pires reúne CPP
Neste último Domingo (22/05), o padre Weverson Almeida, se reuniu com o Conselho Pastoral Paroquial (CPP) para tratar de assuntos pertinentes ao caminhar da igreja local. Momento de escuta, comunhão e participação.
- Paróquia São João Batista de Mucugê vive dia de festa.
Aconteceu nesta terça-feira dia 17 de maio na paróquia de São João Batista de Mucugê às 19:30 horas na matriz de Santa Isabel a Missa em Ação de Graças pelo o oitavo ano da Dedicação da igreja matriz e do aniversário dos 175 anos da cidade/município de Mucugê. A missa foi presidida pelo o pároco Pe. Renato Aguiar Silva e concelebrada pelos padres Adriano Bonfim da paróquia Senhor do Bonfim de Boninal e Max Sabrino da paróquia São Bento de Ibicoara. Contou com a presença da senhora prefeita Ana Medrado e representantes das secretarias. Também com as representantes do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Saionara de Rio de Contas e Paula de Lençóis. A participação das pastorais, grupos, movimentos e o povo de Deus foram marcante na liturgia celebrada. A igreja matriz passou por uma reforma desde a última restauração concluída em 2014, agora recebe uma nova reforma na pintura interna e externa, telhado e iluminação depois de 08 anos, com o apoio, colaboração e patrocínio da prefeitura, empresários, comerciantes, fiéis paroquianos e homens e mulheres de boa vontade. Que Deus por intercessão de São João Batista e de Santa Isabel, abençoe e recompense todos aqueles e aquelas que colaboram na manutenção e preservação do templo, patrimônio histórico/religioso da nossa cidade. A Dedicação de uma igreja significa destiná-la para o culto sagrado; consagrá-la a Deus como um sinal de entrega e amor onde se realiza os sinais eficazes da graça Divina em nosso meio por meio dos Sacramentos; distinguir aquele espaço de outros tipos de espaço e tornar aquele local um lugar sublime. A cerimônia de dedicação de uma igreja ou templo é uma tradição muito antiga inspirada no Antigo Testamento onde o Templo de Salomão foi solenemente dedicado (1 Reis 8, 2 Crônicas 7 e Esdras 6) com uma celebração da qual preservamos alguns elementos em nosso rito de consagração. A cerimônia de dedicação não apenas “consagra” um templo a Deus e ao serviço religioso, como também aponta para algo maior. Assim, dedicar uma igreja também nos lembra que Jesus pela sua morte e ressurreição, tornou-Se o verdadeiro e perfeito templo da Nova Aliança que Nele congrega todo o povo de Deus. A igreja, templo de pedra é símbolo de uma outra Igreja: aquela que é formada de pedras vivas, pessoas que professam e testemunham a fé no Cristo ressuscitado. Acompanhe a galeria de fotos:
- MÚSICA E CANTO NA LITURGIA – I
Queridos e queridas acompanhantes do ‘nosso’ site, pretendo começar uma reflexão a respeito de “Canto e música na Liturgia”. Trata-se de um elemento de grande importância em nossas celebrações litúrgicas e nos encontros de oração. Convido a todos a lerem estas reflexões, para intervirem colando sugestões ou perguntas, para enriquecer o que aqui irei colocar. IMPORTÂNCIA ANTROPOLÓGICA DO CANTO O ser humano não pode viver sem cantar. A experiência humana ensina o valor e linguagem tipicamente humana, em sintonia com o espírito humano; é forma privilegiada de comunicação. O canto expressa os sentimentos mais profundos do coração: alegria e dor, fé e esperança, arrependimento e compaixão; tem o poder de unir, de passar ideias e fé. Amor e tristeza, nascimento e morte, festa e luto… tudo no canto. Cantar é linguagem mais rica , une racionalidade e afetividade, é expressão do homem em sua totalidade, ser que pensa e que ama. O canto amplifica a palavra e a carrega de emotividade; serve para socializar as pessoas. Com o canto se consegue comunicar de maneira mais imediata e profunda, criar unidade, nos shows como nos cantos populares, nas festas e nas Liturgias. O canto tem uma profunda dimensão religiosa. “A alma humana tem uma sua própria sinfonia e participa de toda sinfonia” (Ildegarda de Bingen, séc. XI). De fato, tem um lugar de destaque nas diferentes religiões.Já no AT aparece a importância do canto e dos instrumentos musicais: Celebrem a YHWH com a harpa, toquem a ele a lira de dez cordas; cantem a ele um cântico novo, toquem com arte na hora da ovação (Sl 33/32,2-3). Santo Agostinho escreve: “O canto é expressão de letícia; antes, se considerarmos melhor, é também um sinal de amor” (Sermo 34 in Ps. 49). O canto tem ainda uma dimensão terapêutica. As ondas sonoras estão em sintonia com o nosso corpo e fazem vibrar as fibras mais profundas do organismo em correspondência com os sentimentos mais vários e profundos, como cordas do universo humano. Assim, a música acalma, dá serenidade e paz, ou, ao contrário, excita. Um instrumento musical tem uma sua linguagem forte e sugestiva, capaz de mudar os corações. 2. O CANTO NA LITURGIA: LIGAÇÃO PROFUNDA Não são necessárias muitas palavras para afirmar a importância do canto na Liturgia. Escreve IGMR 270: “O canto não deve ser considerado como um certo ornamento que se acrescenta à oração quase do externo, mas como algo que brota do profundo da alma que ora e louva a Deus, e manifesta de maneira plena e perfeita o caráter comunitário do culto cristão”. Eis, portanto, a necessidade de celebrar cantando! Na definição de canto entra plenamente o elemento cultural . A música litúrgica faz parte de todo o contexto em que se põe; reflete uma cultura, uma sensibilidade, uma época. A Liturgia, celebrando a vida nova, fruto da Páscoa, regenera a comunidade. “A música sacra é um dos mais altos sinais que revelam a sacralidade litúrgica” (João Paulo II, 21. 09. 1980). Toda celebração é atualização da salvação; no diálogo com Deus, a Palavra se expressa de duas formas: gestos e canto. A música teve sempre lugar de destaque nas celebrações religiosas. Podemos dizer que a Liturgia cristã nasceu com o canto. Dom Armando
- Dom Armando se encontrará com o Papa Francisco na visita Ad Limina.
No próximo dia 27, sexta-feira o nosso bispo diocesano Dom Armando Bucciol se encontrará com o Papa Francisco e os demais bispos do Regional Nordeste 3. A “ Visita ad limina Apostolorum ”, acontece a cada cinco anos, significa estar “no liminar, na soleira, nos limites ou estradas (limina) das Basílicas dos Apóstolos Pedro e Paulo. Essa antiga tradição permite os nossos bispos estarem em contato mais próximo com a Sé de Pedro, reanimando e fortalecendo o sentido da missão de Pastores na Igreja. Este encontro tem relação também com apresentação de documentos e relatórios sobre as dioceses de cada bispo. Assim, o Sumo Pontífice acompanha de perto a situação de cada Igreja Local. O diálogo fraterno que se estabelece com os vários Dicastérios da Cúria Romana e com o Santo Padre é uma forma de vivenciar a sinodalidade da Igreja, naquele sentido expresso pelo Papa Francisco: “um caminhar juntos, revigorados pela coragem e pelo consolo que vem do Senhor. Caminhamos, olhando-nos nos olhos e ouvindo-nos, com sinceridade, sem esconder as dificuldades, experimentando a beleza de caminhar unidos, para servir”.
- II Encontro de Formação Catequética em Jussiape
No último domingo (15/05), aconteceu o segundo encontro de catequese a nível paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Saúde de Jussiape. A formação se deu no Centro Pastoral Paroquial, para todos os catequistas da paróquia. O encontro iniciou com um café partilhado. Após, o Pe. Élcio Bonfim fez a leitura e reflexão do evangelho do dia e em seguida apresentou o tema: “Os subsídios pastorais: orientações e normas diocesanas para a catequese ”. Na segunda parte do encontro o tema: “A Pedagogia da Catequese” foi apresentado por Jamile Freitas, (membro do Conselho Pastoral Paroquial) Sônia Ribeiro e Verailza Assis (coordenação da pastoral catequética da paróquia). Catequista: “ Não pare nunca de plantar suas sementes, porque você não sabe qual delas vai crescer, talvez todas cresçam ”…(Ecl 11, 6).





