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- ENCONTROS VOCACIONAIS
Você é JOVEM (18-26 anos) e quer sentir seu coração arder de amor pela vida, para responder com liberdade responsável e compromisso ao chamado de Deus? Inscreva-se e participe dos Encontros Vocacionais Diocesanos. Procure a secretaria da sua Paróquia.
- FORMAÇÃO LITÚRGICA: O JEJUM
O jejum consiste na renúncia voluntária de alimento por um determinado tempo, por motivos religiosos; encontra-se com finalidades e modalidades diferentes, no Hebraísmo, no Cristianismo e no Islã, as três grandes religiões monoteístas, e não só. Antes de tudo, o jejum cristão não acontece para melhorar a saúde, perder peso ou finalidades semelhantes. Jejuar é sinal de penitência, visa uma mais íntima experiência de Deus, a expiação dos pecados, ou o domínio das paixões e dos instintos. O jejum bíblico, como o jejum dos muçulmanos, no Ramadan, é um meio; tende a purificar o espírito para liberar energias interiores. Não é possível se aproximar de Deus sem uma íntima purificação espiritual. Moisés, Elias e Jesus jejuaram por 40 dias, para estarem à altura da missão, exigente e importante. De Moisés se lê que ficou ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água (Ex 34,28); de Elias se conta que se levantou, comeu e bebeu, e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta noites, até chegar ao Horeb, o monte de Deus (1Rs 19, 8). Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites. Depois teve fome (Mt 4,2) e enfrentou o diabo que o tentava. Jesus alerta os seus discípulos para que não pratiquem o jejum só para receber elogios; ao contrário, ensina: Tu quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os outros não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai… (Mt 6,17-18). Jesus se apresenta não como um rigoroso asceta, como foi João Batista. Por isso é criticado e com ele os seus discípulos: Por que …os teus discípulos não jejuam? (Mt 9,14). A resposta de Jesus é surpreendente: Acaso os convidados do casamento podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então jejuarão (ib., 15). O jejuar adquire novos sentidos, não está só ligado à renúncia, mas a uma abertura de amor com o Senhor, o Esposo que ama os seus amigos até o ponto mais alto (cf. Jo 13,1). Na história da Igreja, a proposta do jejum está presente desde o início. Existem dias recomendados para o jejum: sexta e quarta feira, sobretudo; em Roma, também aos sábados. Em alguns períodos da Idade Média, especialmente nos mosteiros, o jejum era rigoroso, só uma refeição diária, na tarde. Mas, mudando os costumes, fica mais branda também a praxe do jejum. São Bento recomendava aos seus monges de moderar os alimentos, durante a Quaresma, e de esperar “a Santa Páscoa com a alegria do desejo espiritual” (Regra, 49). O Papa Paulo VI, retomando as orientações de SC 110, explica a finalidade dessas práticas penitenciais na realidade social de hoje. Dois dias permanecem como ‘obrigatórios’ para todos os cristãos jejuar: a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa, qual sinal de comunhão eclesial e mais intenso crescimento espiritual. O jejum, como ensina Jesus (cf. Mt 6), sempre deve se acompanhar à oração – íntima e sincera comunhão com o Senhor – e à esmola, qual partilha com os mais necessitados e empenho na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. O jejum eucarístico foi reduzido, desde os tempos do Papa Pio XII (1953), a três e, em seguida, a uma hora antes da comunhão, em sinal de respeito e de espiritual preparação. Isaque de Nínive afirmava: “O conhecimento dos mistérios de Deus não é possível a um ventre cheio”. Dom Armando
- CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023
Dom Carmo João Rhoden Bispo Emérito de Taubaté (SP) 1º Não podemos tributar a Deus verdadeiro culto (de adoração), se não valorizarmos, o cultivo de nossa personalidade, e se não valorizarmos o próximo, como irmão(ã). Deus é Criador e não tem filho único. Somos uma grande família: eu-tu-nós. O homem vive, convivendo no mundo. Por isso, a Igreja tem sua teologia, antropologia e sociologia. Na campanha da fraternidade, lembrando, religiosamente, o sofrimento, morte e ressureição de Jesus Cristo, conscientiza seus filhos, de que o sofrimento (de Cristo), continua, hoje no drama de muitos irmãos e irmãs. Eles, elas não são, antes de tudo, culpados, mas vítimas: são depauperados, empobrecidos. À Igreja, não cabe fazer leitura marxista ou capitalista da realidade. Contudo, não pode ser também omissa. Se é preciso perdoar, como sabemos. É necessário, outrossim, assumir responsabilidades pastorais que incidam na melhoraria das políticas sociais. Em assim agindo, a Igreja não faz simplesmente política, mas busca encontrar as causas e ajudar a enfrentá-las. É fácil conscientizar sobre a necessidade de colaborar com o dízimo. Mas é preciso, também, saber o que fazer com ele. Somos todos, irmãos(as), mas, há os que não veem, as coisas assim, e até ainda, continuam Caíns que matam. Dada a situação reinante, cresce o número dos que já perderam o sentido da vida. Falar dos males sociais, não é gratificante, mas não fazê-lo, pode tornar-se omissão, até grave. Por isso, pensar é preciso, agir e reagir, mais ainda. E rezar? Não está em discussão: é claro. 2º Em 2023 a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – apresenta a 59ª edição, da Campanha da Fraternidade, cujo tema é “fraternidade e fome” e o lema é “dai-lhe vós mesmos de comer” (Mt 14,16). O Evangelho de Jesus, nos questiona e, por isso, a Igreja não pode ser omissa. A fome é uma realidade, no mundo, como também, aqui no Brasil. Isto é inadmissível. Não somente: é uma vergonha. Por quê? 2.1 O Brasil é um dos principais produtores e exportadores de alimentos. 2.2 Há 43 milhões de hectares destinados para a agricultura. 2.3 A CNA – Confederação Nacional da Agricultura – afirma que em 2020, o agronegócio no Brasil, gerou R$ 1,98 trilhão. Exportamos carne bovina, suína e a de aves etc. 2.4 Há, outrossim, bastante variedade na produção: soja, milho, trigo, arroz, feijão, cacau, frutas, vinhos, espumantes e azeite. 2.5 De fato, no Brasil, em se plantando, dá (produz), já o dizia Pedro Vaz de Caminha. 2.6 Podemos crescer, ainda, mais no agronegócio, bem como na agricultura familiar, a partir de uma verdadeira política agrária. 3º Infelizmente, há também um inaceitável desperdício de alimentos, bem como mau aproveitamento, quando não, são até jogados fora. Por isso, em 2022, 33.1 milhões não tinham o que comer (não é invenção minha…) (cf. Vida Pastoral nº 350, página nº 6). 4º Alguém, às vezes, inconformado, até pergunte: que culpa tenho eu, ou temos nós católicos? Não estou acusando. Apenas constato, que é algo inaceitável. É sumamente vergonhoso. Sem dúvida, se o problema existe, deve ser enfrentado. É Jesus mesmo, que nos diz hoje, “Dai-lhes vós mesmos de comer.” Mas, não há alguns malandros, no meio de tanta pobreza? Sim: há. Contudo, pergunto eu: onde não os há? E se começássemos a olhar, mais para a capital federal? Para os políticos, demasiadamente, bem remunerados? Há, os no poder executivo, legislativo e judiciário! Alhures, não? Seria bom acompanhar melhor a mídia… 5º O discurso profético nunca foi fácil, porém mais difícil, ainda é a ação profética (cf. Mt 5,12). O Brasil é bonito. É ainda, inegavelmente rico em água, sol e terras férteis. Desde o tempo da descoberta, vieram para cá elementos, não muitos qualificados, ou até mesmo desqualificados. Quem não o sabe? Quero, apenas, fazer pensar: não gerar insatisfeitos ou revoltados. Quero ajudar a despertar uma fraternidade, mais eficiente e eficaz. Não faço política partidária, mas Evangelização. Esta, porém, frequentemente, incomoda também. 6º Queremos, que haja fome de Deus, de amor, de paz e de crescimento no Brasil, e não de fome de pão, ou aumento de miséria, de doenças e de morte. 7º Boa participação na Campanha da Fraternidade. FONTE: cnbb.org.br
- Dom Vicente faz primeira visita a nossa diocese depois da nomeação.
Essa última semana foi marcada pela visita do terceiro bispo nomeado como pastor de nossa diocese. Dom Vicente Ferreira chegou em nossas terras na noite do dia 15 de fevereiro e foi prontamente acolhido por Dom Armando Bucciol. Durante estes dias Dom Vicente conheceu algumas realidades de nossa Igreja, celebrou na Catedral Diocesana e nas Paróquias do Senhor Bom Jesus do Taquari, Santíssimo Sacramento de Rio de Contas e São João Batista de Dom Basilio no “Rebanhão de carnaval” da RCC, e ainda visitou as cidades de Ibicoara e Mucugê. Importante momento a ser mencionado foi o encontro de Dom Vicente com o clero de nossa diocese na manhã do dia 17, frutuoso momento de partilha, conhecimento e planejamento da Posse Canônica, que acontece no dia 15 de abril em Livramento.
- POSSE CANÔNICA
A Diocese de Livramento de Nossa Senhora convoca todo povo de Deus para alegremente acolhermos Dom Vicente de Paula Ferreira como terceiro bispo desta Igreja Particular presente nas terras da chapada e do sertão. A Solene Cerimônia de Posse Canônica acontecerá no dia 15 de abril de 2023, às 17h, na Catedral Diocesana em Livramento de Nossa Senhora – BA. Você, sua família e comunidade são convidados a unirem-se em oração neste especial momento para nossa Diocese. Por isso, organize a caravana de sua comunidade e grupo para a participação deste momento histórico de acolhida daquele que em nome do Senhor, nos foi enviado como Pastor. Lembre-se de confirmar a presença em sua paróquia ou pelo contato da Cúria diocesana. Diocese de Livramento , Igreja Missionária a serviço do Evangelho.
- Formação Litúrgica: As Cinzas
A todo ano, o início da Quaresma é marcado pelo rito da imposição das cinzas, rito que se encontra no Antigo Testamento como em rituais de várias religiões. Os antigos, em alguns lugares, levavam para casa algo dos sacrifícios fúnebres para se manter em comunicação com os defuntos. Para os hebreus, a cinza é sinal de dor, de humilhação, conversão e penitência. Um dia, com duras palavras, Jesus disse: Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demostrado arrependimento, vestindo-se de saco e sentado sobre a cinza (Lc 10,13). A Tradição bíblica mantém viva a consciência da origem do ser humano, feito com o pó do solo (Gn 2,7); disso, expressa ter consciência Abraão: Sou bem atrevido em falar ao meu Senhor, eu que sou pó e cinza (Gn 18,27). No decorrer da narração bíblica, tantas vezes, encontramos pessoas que se cobrem com cinza. Tamar derramou cinza sobre sua cabeça (2Sm 13,19); Mardoqueu rasgou as vestes, cobriu-se com pano de saco e espalhou cinza na cabeça (Ester 4, 1); Jó disse: acuso-me a mim mesmo e me arrependo, no pó e na cinza (Jó 42,6); o salmista confessa: Em vez de pão estou comendo cinza (Sl 102/101, 10); Daniel afirma: Voltei o olhar para o Senhor Deus procurando fazer preces e súplicas com jejuns vestido de saco e coberto de cinza (Dn 9,3). A Igreja, introduzindo em sua liturgia o rito das cinzas, confirmava essa antiga tradição. Do resto, nossa experiência nos fala que tudo o que é vida, aos poucos, torna-se cinza. Plantas e animais, como todo ser humano tem este destino. As cinzas usadas para a celebração litúrgicas pertencem a velhos ramos verdejantes. Pouco tempo se passou, e agora se reduziram em um punhado de cinza. Nada expressa a fragilidade de toda vida mais do que essa cinza. O ser humano, tantas vezes soberbo, vaidoso, arrogante e iludido, olhando para a cinza, tem bom motivo para tomar consciência de sua permanente e estrutural provisoriedade e do valor limitado de cada coisa. Abrindo a Quaresma, a Igreja convida seus filhos e filhas a tomar consciência dessa caducidade que acompanha a vida toda. Num rito, simples e austero, enquanto coloca um pouco de cinza (na testa ou na cabeça) diz: “Recorda-te que tu és pó”. As palavras que a liturgia hoje propõe recordam a pregação inicial de Jesus: “ Converta-se e creia no evangelho ” (cf. Mc 1,15). Desse modo, o rito convida a responder à humana fragilidade com um acréscimo de fé. A imposição das cinzas não visa humilhar, mas incentivar a consciência do justo valor das realidades terrenas; ela é – como reza a oração – uma bênção “para que os fiéis possam celebrar de coração purificado o mistério pascal do vosso Filho”; e para que “a penitência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal” (oração do dia). Escrevia o teólogo Romano Guardini: “Tudo se torna cinza. Minha casa, minha roupa… a mão com que escrevo, o olho que lê, o inteiro meu corpo. As pessoas que amei, as que odiei, as que temi. Tudo o que me apareceu grande sobre a terra, o que me apareceu pequeno, o que achei de valor: tudo cinza, tudo”. Dom Armando
- 8° Encontro Regional da Pascom NE3
Nos dias 11 e 12 de fevereiro aconteceu no CTL de Salvador, o 8° Encontro Regional da Pascom NE3. Com o objetivo de reunir representantes das Dioceses que compõe o Regional NE3, promover um retiro para os participantes e eleger a nova coordenação da PASCOM NE3. Representou a nossa diocese neste encontro, o jovem vocacionado Carlos Eduardo que colabora com a Pastoral da Comunicação de nossa diocese como designer gráfico.
- FESTA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE NA APRESENTAÇÃO DO SENHOR
Na última quinta-feira (02), a Paróquia Nossa Senhora da Saúde de Jussiape, celebrou a festa de sua Excelsa Padroeira na Apresentação do Senhor. A Celebração Eucarística foi presidida pelo nosso Administrador Apostólico, Dom Armando Bucciol e concelebrada pelos Padres: Pe. Élcio (Administrador Paroquial), Pe. Jucimar (Piatã), Pe. Adriano (Boninal), Pe. Gonçalo (Ibitiara) e Pe. Weverson (Rio do Pires). Após a Santa Missa um grande número de fiéis de todas as comunidades que compõe a paróquia seguiram em procissão pelas principais ruas e praças da cidade, rezando e louvando a grande Mãe de Deus a Senhora da Saúde. A festa foi precedida pelo novenário com o tema “Avancem para Águas mais Profundas” tema proposto na Carta Pastoral de Dom Armando Bucciol. Em sua homilia, diz Dom Armando: “Com insistência, minha proposta a quem participa do Culto da Eucaristia, entende a Palavra de Deus, quem se sentir tocado pela bondade de Deus não pode voltar para casa como se tivesse participado de algo superficial, banal, de um espetáculo qualquer. Não, Deus entrou na minha vida, tocou no meu coração, me convidou a uma vida mais autêntica e verdadeira, eu quero ser missionário destas mensagens lindas e bonitas, eu sei, eu sei, converso tantas vezes com o Padre Élcio e me diz que sempre mais numerosos e numerosas são as pessoas que se envolvem na catequese, na vida eclesial e na vida da comunidade. Continuem, continuem evangelizando, esta foi sempre e é a minha paixão, a razão profunda da minha vida de missionário e gostaria que todos e todas voltassem para casa falando como Ana, a mulher no templo louvando a Deus e falando de uma experiência do amor de Deus que nos tocou, que nos encheu o coração, que nos transformou, esta é a verdadeira conversão. Portanto, meus irmãos, minhas irmãs, renovemos hoje nosso empenho missionário e participação da vida da comunidade. Avancem para águas mais profundas, dentro de nós antes de tudo, dentro do íntimo da nossa vida, não sejamos pessoas banais, superficiais que não valorizam os dons de Deus, portanto, renovemos a nossa esperança.





