Vivendo o tempo oportuno da alegria pascal, nosso site recorda o artigo Sinais e Símbolos: O Círio Pascal, que faz parte da Coluna Liturgia de dom Armando.

Carregando o Círio aceso, quem
preside (ou o diácono) entra na Igreja e, por três vezes, repete: Eis a luz de
Cristo. Todos respondem: Graças a Deus, enquanto progressivamente se acendem as
velas das pessoas que participam da celebração. O Círio é colocado em realce,
junto ao ambão,
e se proclama o Precônio
pascal, antigo e bonito canto em louvor ao Círio com todo seu simbolismo.
A cera e a luz pretendem
representar a carne e o Espírito do Senhor. A procissão recorda a caminhada do
povo hebreu que, no deserto, era acompanhado por uma coluna de fogo. Também
nós, povo de Deus que caminha na história, temos uma luz que esclarece nosso
andar: Cristo luz do mundo, que nunca se apaga.

As leituras bíblicas da noite de
Páscoa contam a história da salvação, história do grande amor de Deus que
encontra, na pessoa e na obra de Jesus, o seu ponto mais luminoso. O rito do
Círio pascal o diz com a luminosidade de sua chama resplandecente na noite.
O Círio permanecerá, junto ao ambão,
e será aceso a cada celebração, ao longo das sete semanas do tempo pascal, até
o Pentecostes. Depois, vai ficar junto ao batistério (pia batismal). Será usado
na celebração do batismo e nos ritos fúnebres. O início e o fim da vida humana
são os momentos que Cristo-luz ilumina com sua presença infundindo luz e
esperança nos que nele creem. O cristão é chamado a caminhar deixando-se
iluminar por Cristo e refletindo a sua luz, até o dia em que entrará na
plenitude da luz de Jesus ressuscitado, o vencedor de todas as mortes.
Dom Armando