No segundo
domingo da Páscoa a Igreja celebra a Divina Misericórdia, convidando os
cristãos a se aproximarem de Deus sem medo de serem menosprezados ou
rejeitados. A motivação partiu de São João Paulo II, em maio de 2000, e
encontra amparo na consciência de que “foi na ressurreição que o Filho de Deus
experimentou de modo radical a misericórdia do Pai, que é mais forte do que a
morte” (João Paulo II, Carta Encíclica Dives in
Misericordia).
O nosso bispo, dom Armando, explica que a
decisão do papa tem uma longa história, ligada de maneira especial a Santa
Faustina Kowalska, mística polonês, que aos 22 de fevereiro de 1931, numa das
primeiras revelações de Jesus, recebeu o pedido que se celebrasse a “Festa da
Misericórdia”. “A escolha deste domingo encontra motivações significativas nos
textos litúrgicos. A oração do dia reza: ‘Ó Deus de eterna misericórdia, que
reacendeis a fé do vosso povo na renovação da festa pascal’. A divina
misericórdia acompanha a vida do povo de Deus que renova a sua fé com a celebração do mistério pascal”.