Queridos e amados amigos e irmãos da nossa Diocese
de Livramento - BA. Paz e Bem!
Já se passaram
um pouco mais de duas semanas que cheguei aqui em Roma. Vim para estudar um
pouco mais para melhor poder servir a Igreja de Cristo que é a nossa, que a
amamos e lhe queremos todo o bem! Tem sido para mim uma experiência
interessante e diferente! Aqui moro no Colégio Pio Brasileiro, que é uma casa
grande, espécie de um grande seminário para acolher os padres que vêm do Brasil para fazerem estudos de mestrado e
doutorado. Atualmente somos quase 90 padres na casa, vindos de todas as partes
do Brasil. Durante todo este mês de setembro os 33 novos que chegamos estamos
estudando a língua italiana, uma experiência interessante e um tanto difícil.
Não é fácil assimilar outra língua. Porém estamos indo bem. De mim posso dizer
que já consigo comunicar-me um pouco. Aos poucos vamos entrando na dinâmica. É
na verdade todo um processo de adaptação neste início. Posso dizer que já me
adaptei bem à casa, aos colegas e a comida que por sinal é muito boa. Temos
muita massa, mas muita fruta e verdura também, além do vinho e o pão que são
típicos daqui. Porém não consegui adaptar bem ainda ao fuso horário que tem 5
horas de diferença, porém para o cérebro e para o sono é um grande tempo. E a
reclamação dos novatos é generalizada! Mas vamos chegar lá, se Deus quiser! Vim
a Roma pra estudar Teologia Moral, que sempre foi um sonho meu, alimentado
desde 1999, motivado por um grande e excelente professor que tive, falecido um
ano após eu terminar a teologia. Ele era doutor em Teologia Moral e se chamava
José Fernandes; era padre da Arquidiocese de Belo Horizonte. Começo a fazer o
curso de mestrado na Faculdade Alfonsiana, aqui em Roma, de propriedade da
Congregação dos padres Redentoristas. De passagem se pode dizer que é o que a
Igreja Católica tem de melhor no mundo na área de Teologia Moral, pois é o
específico dessa Faculdade. Fico feliz e me orgulho de poder ter a graça e
bênção de Deus e o apoio de D. Armando, nosso bispo, de poder estudar nela. De
mais a mais, posso dizer e assegurar que estou bem. Confio em Deus que tudo há
de dar certo nesta minha nova jornada, e para isto conto com as orações de
todos da nossa Diocese. Estou sentindo muita saudade de tudo e de todos. Saudade... essa palavra doce que
só existe na língua brasileira, de uma dorzinha doce que sentimos no coração e
que nós sabemos bem o que significa! Ela
só é curada, de modo mais especial, com um beijo, um abraço, enfim, com a
presença do que amamos.
Um forte abraço a todos. Em Cristo Jesus,
Pe. Nicivaldo de Oliveira Evangelista.